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Poema
Museu Caeté
Luiz Carlos de Souza
Fachada colonial
Eira e beira,
Pau-a-pique
E colunas de madeira
Sacadas e soleiras.
Eis a cara, o frontal
Do imponente e majestoso
Requinte baronial
Guarda e resguarda
Um passado secular
São culturas e costumes
É memória a preservar
Das manifestações remotas
Do poder e da submissão
Do senhor e do servo
Do crente e do descrente
No rococó das mobílias
Na religiosidade das imagens
Nos oratórios de madeira
Com seus anjos e arcanjos
Nas louças inglesas
Nos traçados das telas
Nos afro-religiosos
E nas porcelanas chinesas
São Sebastião, de estilo indígena
Ótica tão perfeita, ilusão
Pisca e chora, quando me olha
Me entrego em comoção
Na capela de São Manoel
Com altar e forro em rococó
Está a fé, um sentimento
Eternizada no altar-mor
É o mental e o físico
Para onde se convergem
O sentimento e a ação
De nosso passado glorioso
Autor: Luiz Carlos de Souza
Agosto de 2011

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