Mulher de Branco à Beira da Estrada Pedindo Carona
Lenda da Pedra Branca
Reza lenda que:
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A região onde está localizada a Pedra Branca teria sido habitada pelos índios Caetés, primeiros habitantes da cidade e origem do seu nome atual.
Conta à lenda que havia uma passagem lateral na pedra que a atravessava de lado a lado. Nessa passagem estavam guardadas espingardas de ouro, conquistadas em lutas renhidas contra os aventureiros que vieram em busca de ouro nestas paragens.
Tupã proibira a todos da tribo contemplar as espingardas que faiscavam ao sol, debaixo de algumas camadas de pedra. Apenas ao Pajé era permitida a entrada para verificar o estado do tesouro.
Às tardes, todos se reuniam em volta da pedra contemplando-a de olhos cerrados. Aquele que ousasse contrariar as determinações de Tupã cairia em cegueira permanente.
Certa vez uma indiazinha, escapando da vigilância da mãe e fascinada pelo brilho, penetrou na fenda da pedra e tentou atravessá-la; não conseguiu sair.
Toda a tribo se movimentou em procura da criança, chorando em altos brados o descuido da companheira. Desanimada, reuniu-se sob a direção do Pajé, louvando a Tupã, três dias e três noites, pedindo a libertação da indiazinha. Tupã se comoveu. Foi fechando a fenda do lado oposto onde estava à criança, empurrando-a para fora, até que ela surgiu sorrindo.
Mas a salvação da indiazinha teve um preço. A fenda se fechou para sempre e as espingardas dormem no interior da pedra e nunca ninguém encontrou vestígios da existência da fenda.
Enquanto a pedra, dia a dia, se escurece lamentando a perda do tesouro.
Equipe Fort´s
Lenda contada por moradores antigos da cidade.
Uma das lendas mais famosa de Caeté e a mulher de branco pedindo carona a beira da estrada que liga a Cidade de Caeté a BR381, principalmente próximo a Serra da Piedade e a Penedia, reza lenda que esta mulher teria sofrido um acidente de carro na perigosa estrada que liga a BR-381 à cidade de Caeté, e morrido juntamente com o filho.
“O fantasma da "loira" vai, então, à beira da estrada em busca de uma carona que a leve à cidade para buscar ajuda.”
Os que não param seus veículos para socorrê-la, ao olhar pelo retrovisor no decorrer da viagem, ha verão sentada no banco traseiro, de onde desaparecerá em seguida.
A vários relatos de motorista que afirmam com toda certeza ter visto este fantasma.
Até hoje quem dirige sozinho durante a madrugada nesta via, ao relembrar esta lenda tem o medo como seu principal companheiro.
Lembre-se que, ao ver esta aparição não olhe no retrovisor! Rsrs...
Lenda contada por toda população da Cidade de Caeté
Obs: há vários relatos.
Equipe Fort´s
Lenda vem do latim que quer dizer “aquilo que deve ser lido”. Inicialmente as lendas contavam histórias de santos, mas estes conceitos foram se transformando em histórias que falam da cultura de um povo e de suas tradições. As lendas fornecem explicação para tudo, até para coisas que não tem explicação científica comprovada, por exemplo, acontecimentos sobrenaturais. A lenda pode ser explicada como uma degeneração do mito, porque como são repassadas oralmente de geração a geração, vão com o passar do tempo sendo alteradas, porque como diz o povo, quem conta um conto, aumenta um ponto, e assim vai.
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Equipe Fort´s
“ Toda sexta feira tinha confissão aqui na Igreja e então veio uma moça de 19 anos muito bonita e simpática juntamente com os seus pais, porém a moça era prostituta. Logo após a confissão de seus pais, ela chegou e ajoelhou para o Padre Henrique Pereira e no meio da confissão ela gritou dizendo que o vigário não quis absolver os pecados dela. Nisto foram chegando as autoridades locais e levaram o padre preso para Portugal, onde ia ser queimado.
Ao chegar de barco próximo a Portugal juntamente com uma menina que se chamava Dona Maria, ele disse: Eu sou inocente!!! (porque ele viu que estava chegando em terra firme e iria ser queimado). Com isto o remador e Dona Maria disseram ao Padre: “Faz uma promessa a Nossa Senhora do Bom Sucesso e pede a ela, e se você for realmente inocente… ela vai mostrar”. Ao fazer isto o barco parou e por mais que o remador fizesse força, nada adiantava.
Enquanto isto, a moça que acusou o Padre Henrique quis fazer outra confissão, agora com um padre diferente, que exigiu a presença de outras autoridades para evitar o mesmo constrangimento. Durante sua confissão a moça gritou dizendo que havia feito uma enorme injustiça e que Padre Henrique Pereira era inocente. E faleceu cinco minutos após.
Dona Maria disse ao vigário Henrique: Padre, se você for inocente traga uma imagem de Nossa Senhora do Bom Sucesso para Caeté e construa um trono para ela. Como ajuda lhe dou 30 Denairos ( Dinheiro). Assim que chegou de volta no Rio de Janeiro, verdadeiramente inocente partiu rumo a Caeté, onde foi perdoado.
A imagem de Nossa Senhora foi trazida de cavalo pelos tropeiros. Ao chegar em Sabará, os mesmos foram atacados por uma chuva de marimbondo e tiveram que se esconder até que passasse aquele enxame. Acabaram perdendo a mula que transportava a imagem, e disseram: Meu Deus, como nós vamos falar com o Padre Henrique? Nós perdemos a imagem…
Por incrível que pareça, a mula que transportava a estátua chegou na casa paroquial da igreja sozinha, ou seja, acompanhada da estátua e bateu na porta com uma de suas patas. Um escravo que morava com o Padre Henrique veio receber a inesperada visita e disse: Padre, é a imagem e está sozinha. Quando os tropeiros chegaram para dar a noticia que haviam perdido a imagem, a mesma já se encontrava em poder do padre e, aí estava a inocência do mesmo. Antigamente, quem era padroeiro de Caeté era São Caetano e a partir deste fato, Nossa Senhora de Bom Sucesso pegou o trono e tornaram os dois padroeiros de Caeté."
Fonte: Dona Júlia
Equipe Fort´s
A Lenda de
Nossa Senhora do Bom Sucesso!
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